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E esta hein?!

Um blog para falar sobre tudo....Principalmente estupidez...

29.10.18

Não Plagiarás o Próximo - Cry To Me

E esta hein

Depois da vitória da semana passada de Audrey Hepburn e o seu "Moon River", temos hoje uma música que embora faça parte de uma banda sonora de um filme, foi feita muito antes. Em 1962 Solomon Burke gravava uma música sexy, embora fosse sobre a solidão de alguem.

 

Com gravações de artistas com Dionne Warwick, The Rolling Stones ou Seal, "Cry To Me" (algo que um pai de uma criança de 2 anos ouve bastante...a criança a chorar, não a música) entrou também na Banda Sonora de Dirty Dancing, um filme cujo nome em Portugal era Dança Comigo (tudo a ver) e tornou-se a música perfeita para Julen Lopetegui depois do jogo de ontem 

 

Em votação teremos, para além da versão original, as versões de Betty Harris e Tom Petty. Se não votarem, habilitam-se a que pessoas como o Bolsonaro ganhem 

 

De lembrar que poderão votar aqui no post, ou então na barra lateral (se estiverem num PC) ou no fim da página (se for no telemovel)

 

    Versão de Solomon Burke

 

 

 

 

 

 

    Versão de Betty Harris

 

 

 

 

 

 

    Versão de Tom Petty

 

 

 

 

 

 

 

28.10.18

Well that's new

E esta hein

"As coisas, as coisas são como são. Uns chegam outros vão" Mas ele não.

 

Ângelo Firmino não está de volta, porque nunca chegou a ir. Mas aos álbuns está de volta e sempre dentro do seu estilo, sem manias, a fazer o que quer e não só o que dá dinheiro.

 

Depois da Rapublica, AC começou nos albuns há 20 anos  com o seu "Manda-Chuva" onde ficou conhecido por dizer a meninas para irem ter com os seus papás. Calculo que o objectivo era só que se desse mais valor aos pais, e se hoje os mesmos têm tantos direitos parentais foi por esta música....O quê? A música era sobre o quê? Bem, ao menos mostrou o que os papás não deviam deixar as meninas fazer. 

Era o início de uma carreira que se em tempos era "Anda cá ao papá", "Princesa (Beija-me outra vez" ou simplesmente ser directo com "Vamos f*der", hoje é um AC mais maduro que produz, grava, "rappa" e tem problemas sentimentais como qualquer casal. Boss é hoje um pai de família, algo que se percebe também no som que faz, som este que parece ser cada vez mais perto do que o artista quer fazer.

 

AC tem um álbum pessoal, que fala sobre problemas de casais em dois duetos (Matay e Ella Nor), mostra as suas raizes cabo-verdianas com os Supa Squad e Ferro Gaita (Catchupa Sab e É si propi), mostra partes do passado e da sua luta em "Portas e Janelas" e "Diabo na Terra" e ainda em "O Verdadeiro" com os companheiros Black Company e ainda  mostra respeito ao que já foi feito com samples simplesmente espectaculares de Tonicha (A bala) e também no que considero ser o melhor do álbum. Infelizmente não sendo pelos melhores motivos, AC usa um sample de Paulo de Carvalho (Maria Vida Fria) e deixa por momentos de ser o Boss e grava como Ângelo. O amigo de Bernardo Freitas Pinto, o DJ Bernas, falecido no ano passado. Um som completamente despido de género de rap, de métrica, seja do que for. Em 7 minutos mais ou menos, AC mostra algo completamente pessoal, algo que fará toda a gente identificar-se. 

 

"A vida Continua" é, em suma, um conjunto de histórias de AC, bem ao seu estilo, cheio de sons africanos, portugueses e muitas vezes brasileiros sobre o dia-a-dia que podia ser o de qualquer um de nós.

 

Um grande álbum que saiu na passada 6f e está agora disponível para escutarem no Spotify aqui no blog.

 

Fica aqui também o video do primeiro single, "Por favor (Diz-me)" acompanhado de Matay. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Saudações eestianas.

23.10.18

Desperate for a House and a Wife

E esta hein

Procurando nestes dias por uma casa, comecei a dar por mim a fazer um paralelismo interessante...e por interessante quero dizer parvo 

 

Procurar por uma casa é rigorosamente o mesmo que procurar pelo amor, e consigo provar a minha teoria sem problema. (é mentira, mas vou tentar na mesma)

 

Começamos logo pela procura. Se procuramos pela internet, nunca nos sai o que encontramos. As fotos são sempre bem mais giras que o original e quando vemos em carne e osso fica sempre aquele sabor amargo de quem tinha visto um belo Ferrari e quando chega ao sítio vê um Fiat Uno de 1989 com um Cavalinho à frente no lugar do logo. Se não é pela Internet e vamos "às escuras", fartamos de ver várias e cada uma com mais defeitos que as outras.

 

Depois, na procura de uma casa assim como de um amor, a verdade é que quanto mais velha menos valor tem. As pessoas procuraram (às vezes erradamente) por algo novinho, algo que ainda reluz...e as velhas vão ficando apenas se mais nada resultar...a menos que tenham remodelações, e aí voltam logo a estar na mó de cima, mesmo que no fundo ninguem repare que por baixo de toda a obra bonita e daquela cozinha remodelada...a canalização está toda podre. 

 

Se estamos há muito tempo à procura, ficamos desesperados. Só pensamos nisso. Vemos qualidades em casas que não as têm, e procuramos amor fácil em casas que não interessam, deixando-nos apenas com a garagem completamente escancarada e vazia.

Outra similiaridade entre sair pela primeira vez e quando encontramos a "casa perfeita" é....Pagamos logo à cabeça...Ou pagamos um jantar e cinema, ou estamos a pagar caução...e em ambos temos o mesmo problema...não sabemos ao certo o que estamos a pagar, ou se vale a pena pois não? Pior do que isso, é que quando efectivamente escolhes, ficas a pagá-la para o resto da vida. E se com o tempo viste que não era aquela a casa que queriam (sim, porque depois passam uma vida inteira a achar que até têm uma casa porreira, mas queriam sempre uma maior) já pagaste por ela, e o dinheiro já não volta

Quando vemos uma casa, fresquinha, novinha e na plenitude das suas capacidades...apaixonamos pelas pequenas coisas...a pequena lareira, a pequena garagem...e passado algum tempo, essa mesma lareira é uma seca, irrita ter que a limpar, irrita cada vez que a lareira deixa as cuecas na casa-de-banho e a roupa espalhada pela casa...Espera, estava a falar do quê mesmo?

Resumindo, quando tentamos escolher uma casa, temos tudo esquematizado...queremos um T3 com lareira, garagem, ar condicionado e uma bimby...Mas de repente vemos aquele pequeno T2 com um pequeno quintalinho e apaixonamo-nos...e a vida nunca será a mesma...

 

Saudações eestianas.

 

 P.S - Maria Capaz (ou Rita Ferro Rodrigues), antes de me vir linchar publicamente pelo meu machismo, estas regras aplicam-se em qualquer género ou sexualidade (sejam vocês heterossexuais, homossexuais, pansexuais ou os 320 géneros sexuais que existem hoje em dia)

22.10.18

Não plagiarás o Próximo - Moon River

E esta hein

Depois de Nat King Cole ter vencido a votação da semana passada, esta semana temos uma música que foi vencedora do Óscar para Melhor Canção Original em 1961 e ganhou o Grammy em 1962 para Melhor Gravação e Melhor Canção. Uma música criada especificamente para o filme "Breakfast at Tiffany's" e que ganhou na voz doce de Audrey Hepburn uma dimensão fantástica.

Criada por Henry Mancini (criador dos genéricos da Pantera Cor-de-Rosa e Charlie's Angel's, entre outras) e com letra de Johnny Mercer (escritor de clássicos como "You must have been a beautiful baby", "Come Rain or Come Shine" ou a adaptação de "Summer Wind") tinha todo o potencial para correr bem, menos para o presidente da Paramount Studios que ao ver um screening do filme disse que o filme estava interessante, mas que a cena icónica de Audrey Hepburn a cantar a música sob o olhar entusiasmado de George Peppard teria que sair, ao que Audrey respondeu "Só por cima do meu cadáver". E o resto, é história.

 

Assim temos 3 versões da música bem diferentes, a original, a versão da diva Aretha Franklin e a versão ao vivo da banda americana The Killers. Para votar, já sabem à vossa direita (se estão a ver isto num computador) ou mais no fim da página se estão a ver no telemóvel. Boa votação.

 

Versão de Audrey Hepburn - 1961

 

Versão de Aretha Franklin - 1963

 

The Killers - 2011

 

16.10.18

Que Terra é a Nossa?

E esta hein

 

terra nossa.png

 

 

Cristina Ferreira é sem dúvida um dos nomes mais falados em Portugal hoje em dia (com excepção talvez das actividades físicas de um tal de Cristiano Ronaldo), muito por culpa da transferência mediática para a SIC. A menina da Malveira é um dos nomes do empreendedorismo e também da Televisão, pela sua persistência, pela sua entrega e pela sua paixão. 

Mostrando que nem onde nascemos nem o que o futuro nos destina (na teoria) interessa, Cristina tem lutado pelo pequeno império que tem até chegar a esta transferência bombástica (porque para dar ênfase hoje em dia tudo é bombástico, não é TV GUIA? ) E na minha opinião, começa-se já a notar a influência de Cristina na SIC.

 

No passado domingo deu o último episódio de um programa que considero ser o verdadeiro bom Reality Show. Em "Terra Nossa" César Mourão desmistificou não só algumas pessoas que à partida pareciam mais distantes (casos de Mourinho ou Pinto da Costa) como foi mostrando pessoas reais, que existem pelo nosso pais fora e que demonstram o nosso povo. 

Tudo de uma forma natural, sem prender pessoas em casa tipo ratos de laboratórios, e sem nenhum tipo de preconceito, César (já somos amigos, pelo que posso tratar assim ) conseguiu brincar com as pessoas, mostrar os estereótipos que existem por serem reais, tudo sem discriminar, sem achincalhar, apenas mostrou.

Mostrou a senhora do mercado do Bulhão ou de Setúbal, mostrou a senhora da recepção do centro de dia que gosta do Tony Carreira, mostrou o "pintas" que quer ser o Quim Barreiros. Mostrou no fundo o nosso país, pois o que é um país se não o conjunto das pessoas que lá estão?

Porque é que eu comecei por falar na Cristina? Ora então este belo programa que conseguiu bastante audiência, que pôs as pessoas à 2ª feira a dizer "Viste o Sérgio Mourão?" (porque nunca ninguém sabe o nome do homem), que colocou pessoas ao domingo a rir e a conhecer lados menos conhecidos de artistas, treinadores, presidentes muito importantes para o país e também do Dr. Marcelo Rebelo de Sousa (brincadeirinha), vai ser substituído por um...reality show.

Mas não destes que vos falei, um daqueles onde juntamos pessoas que querem ser conhecidas a fazer coisas de indole questionável, e que não se importam porque no fim ganham dinheiro e neste caso a tortura é tão grande que até podem ganhar...uma sogra.

A partir do próximo domingo (e ao que percebi aos fins do dia) teremos um programa onde as pessoas se conhecem no dia do casamento (à boa moda indiana) e depois têm 8 semanas para decidir se querem continuar, que como se sabe é mais ou menos o tempo dos casamentos bem sucedidos hoje em dia.

 

Numa noticia hoje veiculada também referem que existe uma probabilidade da SIC querer produzir uma versão do BIG BROTHER (porque estamos em 2000) onde Cristina (lá está) seria a apresentadora. Ora, não pode nunca ser uma coincidência que o novo rumo da SIC sejam reality shows (que eu sei que as pessoas vêem), algo que durante muito tempo se dizia que era algo quase exclusivo da TVI. Cristina veio para ganhar, e sabe que para ganhar é dar algo que as pessoas querem, que são os reality shows. Algo que se perguntarmos, ninguém vê, mas que dá sempre as audiências aos canais.

 

Eu não estou a criticar que as pessoas gostem de reality shows, ou que até existam os mesmos na TV Portuguesa, mas era mesmo necessário mais um? Era mesmo necessário que a grelha fossem programas da manhã/tarde, novelas e reality shows?

 

Atrevo-me a dizer que neste momento, o outrora patinho feio que era a estação pública é neste momento a mais diversificada e com mais qualidade. Ela tem gameshows, ela tem programas da manhã, tem novelas e têm séries, de qualidade e feitas por quem sabe. Nos ultimos tempos (e atenção que nao quero deixar ninguem de fora, e isto reflete apenas o meu gosto), séries como "Ministério do Tempo", "Sim Chefe", "Idiotas Ponto" ou a mais recente criação de Bruno Nogueira "Sara" vieram mostrar que se pode fazer boa televisão, bom entertenimento sem recorrer ao normal. À choradeira, ao diz que disse...

 

Cristina Ferreira veio mudar o paradigma da Televisão...agora, terá sido para melhor?

 

Saudações eestianas.    

15.10.18

Não Plagiarás o Próximo - When I Fall In Love

E esta hein

Não há melhor maneira de fazer regressar o blog do que com a versão de alguém que se vai retirar 

 

Pois é, Michael Steven Bublé, vencedor de 4 grammys e 50 milhões de discos depois decidiu que estava na hora de sair por cima. Por motivos pessoais, e após a luta do pequeno Noah, Michael decidiu que estava na hora de arrumar o microfone e deixar os fãs com o que ele considera "o álbum perfeito". Love, que sairá no dia 16 de novembro e que será o 10º álbum (e último) do canadiano, conta com alguns originais,como o single já conhecido "Love You Anymore",e outros covers como "La vie en Rose" ou a música que vos trago hoje.

 

"When I Fall In Love", composta por Victor Young e Edward Heyman, foi conhecida através do filme "One Minute to Zero", tendo-se tornado depois num dos mais famosos Standards (música popular gravada variadas vezes).

 

Assim trago-vos para mim as 3 versões que mais gosto e poderão se assim pretenderem votar na que preferem também na sondagem à direita. O eestahein está de volta (vamos ver por quanto tempo )

 

Versão Michael Bublé - 2018

 

Versão Nat King Cole - 1956

 

Versão Tom Jones - 1966

 

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